sexta-feira, 3 de maio de 2013

Suicídio

Uma floresta. A chuva deixou o gelo do corpo inerte ainda mais gelado. Os cabelos, soltos e molhados, do jeito que achava mais bonito. Seus braços, enrolados num bicho de pelúcia. Suas pernas junto de si, formando um tatu bola humano. Ou uma criança, como quis se sentir, pela última vez. Pura, aberta para novidades, todas as experiências como uma grande descoberta. A descoberta do novo mundo que viria a seguir. Ou o eterno vazio que sempre acreditou lhe acolher.

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